De onde vens ó poeta errante?
Vens de terras longínquas
De terras insondáveis
Habitadas por ideias oblíquas
Sentimentos exaltados
De contrastes intermináveis
Buscas o que nestas terras?
Em que transitas com iguais regalias
Em mundos de insensatos,
Insanos, pobres e mundanos,
Intelectuais poderosos, infelizes humanos.
Aonde vai poeta errante?
Mais adiante a bruma
Esconde a verdade,
Não é tarde
Mas à tarde…
Ela vem vestida e bela
Para roubar-te o último beijo
Destarte teu apego
Num único beijo revelar-te
Todos os segredos!